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Editorial - Uma eleição memorável
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Uma eleição memorável
Uma eleição memorável

EditorialEdição 67905/10/2016

Tivemos uma eleição memorável em Itajubá, sem dúvida. Os quase 21 por cento de abstenção, somados aos votos nulos e em branco, caracterizando mais de 30 por cento de “não voto”, obedeceram a média no país. Teve lugares em que o índice de abstenção chegou a 38 por cento do eleitorado. Acendeu o sinal amarelíssimo para os políticos de 2018, quando as eleições serão para deputados e senadores, além de governadores e presidente, e sabemos o quanto o Congresso Nacional e Assembleias Legislativas estão desmoralizados no país. A desmoralização do Legislativo é demonstrada pelo exemplo de Itajubá: mesmo aumentando para quase o dobro o número de cadeiras para tentarem preservar as suas, os atuais vereadores foram quase todos mandados para casa pelo eleitorado. Sobraram Sebastião Silvestre, Joel da Guadalupe, Santi e Zé Maria Bão, dos 10 atuais. Nenhum dos demais nobres vereadores conseguiu manter sua cadeira, mesmo quase dobrando o número de cadeiras disponíveis, fazendo cair sensivelmente o chamado quociente eleitoral. 
O povo elegeu, de preferência, quem jamais ocupou cargos políticos em Itajubá: Kener Maia, Wilson do Povo, Mônica do Itajubá Pelos Pets, Marcelo Krauss, Sargento Pereira, Celia Rennó, Fabricio da Farmácia, Jorjão da Saúde (depois de tentar por várias eleições anteriores), Carlos Molina, Vladimir Bananeiro. Voltou à Câmara, 20 anos depois de ter sido vereador e 12 depois de ser prefeito, Chico Marques, e o também ex vereador Zé Pequeno. Somente Zé Maria Bão, Santi, Joel da Guadalupe e Sebastião Silvestre, continuarão nas suas atuais cadeiras, mesmo tendo eles aumentado o número vagas para 17 no ano passado. Foi, talvez, a maior renovação já sentida pelo Legislativo Itajubense. 
No Executivo, a população negou a Ricardo Mello o direito de ocupar o lugar de Rodrigo Riera, dando a este quase 8 mil votos de vantagem sobre seu principal adversário, desprezando os factóides lançados pela oposição três dias antes das eleições, num claro recado, como dera em 2000, quando Chico Marques fora reeleito mesmo sob fogo cerrado de denúncias de supostas irregularidades em sua administração: o povo não admite factóides lançados de última hora. Foi uma eleição, sem dúvidas, memorável. 
E por favor, não alimentem tese de que o número de votos nulos, brancos e dos candidatos derrotados são maiores que o número de votos do candidato reeleito, Rodrigo Riera, tirando assim sua legitimidade. Seguindo esse raciocínio, os votos de Aécio, brancos, nulos e etc., foram maiores que o da Dilma. Melhor aceitar, dói menos...


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