A publicação pelo Itajubá Noticias de que nossa cidade seria a 4ª cidade do ranking dentre as melhores para se viver em Minas Gerais, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo IBGE, na última edição, soou como ofensa aos olhos e ouvidos de alguns que se dizem itajubenses, e, por incrível que possa parecer, dentre esses pouquíssimos, quase desprezíveis “alguns”, um ex candidato a prefeito da cidade, homem que se tem e temos como culto e de alto nível de instrução. O IN trouxe a informação que orgulha a todos nós, verdadeiros itajubenses, mostrando que os esforços dos próprios itajubenses, aliados a administrações públicas mais ou menos eficazes, levou nossa cidade a ser objeto de exemplo para mais de 500 outros municípios mineiros, incluídas cidades outrora vistas como oásis de prosperidade e bem estar. Mas a notícia não agradou àqueles que, sempre, torcem e querem o pior, se o administrador de plantão não foi, naquele exato momento, alguém de sua preferência ou, pior, interesse pessoal ou político. A crítica à boa notícia divulgada, adveio do fato de que o IDH trazido pelo IN teria sido apurado em 2010, e não em 2015 ou 2016. Torna-se difícil entendermos como  a cabeça coroada pela cultura e nível de instrução que lançou a crítica num determinado “espaço na Internet”, não saberia o óbvio: os censos – seja o populacional, seja o educacional, seja de qualquer natureza – são realizados, no Brasil, a cada 10 anos, tradicionalmente. Ocorre que os resultados das pesquisas somente são, efetivamente, divulgados anos depois, a exceção do populacional que é o primeiro deles a ser divulgado, porque depende de um número muito menor de cálculos e analises das centenas ou milhares de dados colhidos. Uma dessas vertentes é, exatamente, o IDH – Indice de Desenvolvimento Humano, que envolve economia e investimentos da iniciativa pública e também da privada, seu grau de retorno em benefícios para a população, aliados a dados como educação, saúde e infraestrutura. Ao contrário da população que varia ano a ano, mês a mês, dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, porque depende exclusivamente do número de nascimentos, face ao de mortalidade geral e da movimentação migratória, e, por isso, são divulgadas as estimativas populacionais em tempos menores entre um e outro censo, o IDH permanece por anos, sem divulgações de estimativas para momentos pós apuração. Isto não quer dizer que seja falso divulgar-se um elevado IDH, anos depois de os dados terem sido colhidos pelos Institutos, porque a situação apurada em determinado momento tende a se manter na década que o segue. Os dados do IDH divulgado pelo IN foram divulgados à partir de 2013 e diversos sites os publicaram e os publicam até hoje, como o fizemos. Pouco importa quem tenha sido o prefeito do município em 2010 quando foram colhidos, até mesmo porque os dados daquele ano refletiram situação que vinha desde muito antes, e qualquer um pode perceber que não pioraram, apesar de certas administrações municipais pouco ou nada terem colaborado para que não piorassem, porque se o IDH depende muito da forma como o município é conduzido pelo setores públicos, também está atrelado às ações da iniciativa privada, e Itajubá tem uma iniciativa privada fortíssima, como o Brasil. 
Aliás, em um blog covarde, chegou-se a insinuar que a matéria era um, digamos, “agrado”, a determinada administração. Mas como diz, com muita propriedade, o deputado Ulysses Gomes, “algumas pessoas medem as outras pela própria régua”!
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