O Itajubá Notícias, no próximo dia 17 de julho, completará 12 anos de existência. Seu diretor está trabalhando em imprensa, na cidade de Itajubá, desde 1989, portanto há 26 anos. Já trabalhou, em rádios FM e em AM, como apresentador de programas jornalísticos, já fez pequenos jornais para prefeituras de cidades vizinhas, câmaras municipais, Aciei, Clube Itajubense, enfim, está nesse meio já há bastante tempo.
A experiência permite que surjam algumas reflexões. Alguns fatos são incontestáveis; Itajubá possui, na média, uma mídia de boa qualidade. Claro que aventureiros sempre irão aparecer, mas assim como surgem, de onde ninguém sabe, desaparecem, para lugares de onde não deveriam ter saído… Em sua maioria são histéricos e seus conteúdos estéreis… Mas, por sorte, são casos isolados…
Vivemos momentos difíceis, mas extremamente importantes. Poucos param para pensar como estaríamos sem a imprensa de forma geral. Que tipo de informações nos chegariam, sem o jornal, o rádio, a TV, e, por que não dizer, os incontáveis blogs?
O excesso de informação nos faz mais felizes ou deve-se aplicar aquela velha máxima de que “quanto menos se sabe, menos se sofre”? A ignorância traz felicidade?
A classe política, que na sua essência, teria como objetivo principal, propiciar ao povo, de forma geral, condições dignas de vida em comunidade, só tem falhado. O povo perdeu a esperança. Ninguém acredita mais.
Muito se fala sobre o papel da imprensa. É tão simples que soa primário. À imprensa, cabe o papel de informar. Só que, nos dias de hoje, isso já não basta. Cobra-se da imprensa, a fiscalização, a denúncia, o julgamento e a condenação!
Se as denúncias são constantes, a imprensa persegue, se existe equilíbrio entre denúncia e informação, a imprensa é venal.
Triste país onde quem deveria buscar o bem comum, isto é, os políticos, está ocupando hoje as páginas policiais dos jornais.
Dizem que depois da tempestade, vem a bonança. É o que queremos, é o que a imprensa quer. Pelo menos a imprensa que tem origem…

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