Por mais que o Partido dos Trabalhadores, o Instituto Lula, assim como, oficialmente, a Policia Federal e até o Juiz Sergio Moro neguem, o ex presidente Luis Inácio Lula da Silva está, sim, sendo alvo de investigação por suspeita de corrupção. Como no famoso caso do gangster norte americano Al Capone, na década de 1930, que se viu condenado não pelas centenas de assassinatos que ordenou, mas por sonegação do Imposto de Renda, estão tentando pegar Lula pelo pé, não por envolvimento direto nos escândalos de corrupção nos Correios e no Banco do Brasil que alimentaram o mensalão entre 2003 e 2005, ou na roubalheira na Petrobrás, mas por benefícios que teria recebido de empreiteiras envolvidas nesse ultimo esquema, com a reforma de um sitio que desconfia-se seja de sua real propriedade e na compra e reforma de um apartamento no Guarujá. O sitio, oficialmente, seria do filho de Jacó Bittar, um ex sindicalista e companheiro de fundação do PT, sócio de um filho do próprio Lula que, até antes do pai ocupar a presidência da República, era monitor de zoológico, ganhando a miséria que todos os monitores de zoológicos ganham. O tal sitio vale milhões de reais. Lula nega a propriedade, como nega a propriedade do tal apartamento tríplex no Guarujá, o que parece pouco importar. O sitio, sua reforma, assim como o apartamento, segundo a linha das investigações atuais, teriam advindos da edição de medidas provisórias que teriam beneficiado tais empresas. A coisa é complicada de se provar, mas percebe-se que tanto o Ministério Publico como a grande Imprensa estão loucos para que Lula seja indiciado, processado e condenado. É óbvio que o Ministério Publico e a Imprensa não gostam de Lula. Foi no seu mandato que o PT tentou calar o Ministério Publico, com a proposta da chamada Lei da Mordaça, uma lei que impunha responsabilidade pessoal aos seus membros em caso de proporem ações de improbidade administrativas que viesse a ser julgadas improcedentes pela Justiça, e foi também no seu governo que o PT tentou regulamentar a Imprensa, com regras que, na verdade, procuravam estabelecer a autocensura aos órgãos de comunicação de massa, que se veriam ameaçados constantemente de processos e condenações judiciais. Parece evidente que o milionário apartamento era de Lula, assim como parece evidente que o tal milionário sitio também lhe pertence de fato, ainda mais porque seu filho não teria condições de ter um patrimônio dessa natureza, nem em sociedade com o filho de um ex sindicalista que não era nenhum milionário.  Até um porteiro já apareceu para confirmar a evidência, como, na época de Collor, apareceu um motorista para denunciar as caixas de dinheiro transportadas nos porta malas de carros oficiais supostamente destinadas ao então presidente. O sitio e o apartamento poderão ser  o “Elba” e os “Jardins da Casa da Dinda” de Lula.

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