Aconteceu na tarde desta quinta-feira (03) uma reunião especial entre membros da Prefeitura e vereadores para tratar sobre o transporte público coletivo em Itajubá, mais especificamente sobre a Valônia. O secretário municipal de Defesa Social, Massoud Nassar Neto, chegou a dizer que são poucos os bairros que não estão sendo atendidos. “95% deles estão sendo atendidos”. A vereadora Andressa do Coletivo (PT) chegou a rebater dizendo que este atendimento de 95% é “parcial”. A vereadora ainda definiu como “politicagem” a escolha dos membros da Prefeitura para selecionar vereadores para participar de reuniões internas para tratar sobre a Valônia.
Também estiveram representando o Executivo fazendo uso da palavra o procurador-geral do município, Paulo Henrique da Mota, e o secretário municipal de Coordenação Geral e Gestão, Conrado Navarro. Paulo Mota pontuou que diante deste momento crítico a tarifa poderia estar, na média, em R$ 10, já em 2021. Conrado Navarro cita que há cidades com situação pior que Itajubá. “Não é um problema simples de se resolver. Não conseguimos achar uma solução que se encaixasse de forma semelhante ao caso de Itajubá. Testemunhamos municípios que se arrependeram de trocar de empresa”, conclui sua fala. O prefeito Christian Gonçalves não compareceu à reunião.
Para o presidente da Câmara, Robson Vaz (PSDB), “a proposta de soluções e melhorias são muito lentas por parte da Prefeitura”.
Também foi mencionado entre membros do Executivo e vereadores sobre o subsídio de R$ 130 mil/mês que a Prefeitura ofereceu para a empresa publicado pelo Itajubá Notícias . Os vereadores alegaram que enxergam o valor como muito baixo. A própria Valônia chegou a se manifestar que rodar os ônibus por mais três meses do jeito que está, a empresa não aguenta e vai embora.
Veja mais detalhes sobre esta reunião na edição impressa do Itajubá Notícias da próxima quarta-feira (09).
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