Depois de haver concedido um pedido de Habeas Corpus a pedido dos advogados de Luiz Gustavo Cardoso Betelega, sócio de Renato Piazzaroli na oficina mecânica que teria fornecido notas fiscais frias ao então Secretário de Saúde de Itajubá, Nilo Baracho, o próprio ex-secretário, que, até o momento, permanece preso, e os demais envolvidos na Operação Sepulcro Caiado, que investigou as supostas falcatruas ocorridas no Fundo Municipal de Saúde itajubense, poderão, também, serem beneficiados pela mesma ordem de soltura, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, concedeu ontem a Luiz Gustavo. A liberdade de Nilo Baracho poderá advir do que se chama de “efeito extensivo” da concessão da liberdade provisória, que ocorre quando, num mesmo processo, réus presos em situações semelhantes e com condições de obterem a liberdade, como possuir residência fixa, ocupação licita, e serem primários, terminam beneficiados pela revogação da prisão preventiva a um deles. Aguarda-se que, possivelmente, venham a ser todos os demais réus no processo, como Fernanda Priscila da Silva, Rodrigo Fernando da Silva, Paulo José da Silva, Alan Roberto Nogueira e Renato Piazaroli, possam ter a liberdade concedida pelo mesmo STJ até a próxima quinta-feira, 19 de setembro.