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Imbel afasta funcionários por 14 dias depois de morte por Covid 19
Imbel afasta funcionários por 14 dias depois de morte por Covid 19

Variedades Notícia Destaque 14/06/2020

A Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) confirmou a morte de um funcionário, auxiliar técnico industrial, por Covid 19 e tomou, como medida de segurança, o afastamento por 14 dias dos seus colaboradores.

O funcionário teria se internado no dia 6 de junho, com sintomas de pneumonia, no Hospital das Clínicas, mas faleceu no dia 13 de junho.

O documento emitido pela empresa detalha os “consequentes afastamentos dos empregados que apresentaram sintomas gripais”, apesar das ações de prevenção que eram realizadas internamente como medição de temperatura, higienização diárias, distanciamento, etc.

A Portaria nº 048/2020 - de 14 de junho, informa que o afastamento - licença remunerada - é até dia 24 de junho, com validade a partir do dia 11 de junho.

Atividades como segurança, manutenção, ou administrativas inadiáveis e essenciais devem ser realizadas, bem como chefes de Divisão trabalhar presencialmente.


Sindicato havia pedido testagem antes da morte

A medida de afastamento acontece depois de manifestações do próprio Sindicato dos Metalúrgicos local que, em sua rede social no dia 10 de junho, publicou:

“Chegaram até o Sindicato, denúncias de que um metalúrgico trabalhador da Imbel, se encontra internado no Hospital com Covid 19 confirmado. Segundo denúncias, esse trabalhador esteve no interior da fábrica, na sua oficina com febre alta e com sintomas respiratórios em todo este período de retorno ao trabalho. Há denúncias de que existem pessoas trabalhando com febre e que não é detectado pelo medidor de temperatura, localizado na entrada da empresa e que a aglomeração sobretudo no rancho coloca em risco a saúde de todos. Nosso Sindicato está checando todas estas informações e conversando com os trabalhadores na fábrica, afim de acompanhar de perto toda esta situação. Já havíamos cobrado da empresa a renovação da licença remunerada a todos e agora cobramos via ofício a testarem geral em todos os trabalhadores da fábrica e a licença remunerada para todos”.

O funcionário trabalhava há mais de 15 anos na empresa.


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