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Editorial - A esperança do Natal
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A esperança do Natal
A esperança do Natal

EditorialEdição 73722/11/2017

Faltam somente 33 dias para o Natal de 2017, a contar de hoje. Coincidentemente a idade do homenageado quando de sua morte. Além do aspecto religioso e de fé cristã que cerca a data, indiscutível, ninguém duvida que ela é a esperança dos mais diversos setores da economia brasileira de alavancagem nos negócios, principalmente em épocas de crise, que faz os potenciais consumidores voltarem suas atenções mais para o lado lúdico do que prático da data, namorando vitrines, mas evitando o casamento. Pesquisas de opinião pipocam em reportagens de televisão acerca do que farão os brasileiros com o dinheiro do seu 13º salário, que deverá ser recebido, e se ele não estiver desempregado e a lei for obedecida pelo patronato, até 20 de dezembro, cinco dias antes do peru (ou do frango, o que é mais provável) em família, assim como brotam conselhos de especialistas em economia para que o cidadão use seu esperado 13º para pagar as contas atrasadas e poupar o que sobrar – se sobrar. As pesquisas chamam a atenção: de um lado, cidadãos ouvidos por um certo telejornal declaram que, realmente, usarão o dinheiro para pagar suas dividas. Seriam cerca de 70% dos entrevistados. Por outro lado, pesquisas também revelariam que o comércio espera um aumento no faturamento de cerca de 5% em relação ao natal do ano passado. Isto é, sem dúvida, curioso. Deve ter algo errado nessas pesquisas ou na esperança do empresariado. Provavelmente nas pesquisas, dado que cidadãos, muitas vezes pretendendo ser politicamente corretos, acabam declarando que usarão seu dinheiro de forma responsável, pagando suas dívidas atrasadas, ao invés de saírem distribuindo presentes e fazendo festanças. Ficam bem na foto. Pode ser, também, que pretendam pagar as dívidas atrasadas para terem o “nome limpo” nos SPCs da vida e fazer novas dívidas nas compras de Natal. Bom para os especialistas em cobranças via telemarketing no ano que vem, para os quais, pelo menos nesse ano, não faltou emprego. O Natal tem essa coisa lúdica, como o dia 31 de dezembro de cada ano: sempre achamos que teremos uma semana inteira, entre os feriados de 25 de dezembro e 1º de janeiro de festas, presentes, bebedeira, comedeira e alegrias e que, no ano que vai nascer tudo se realizará. Talvez seja mesmo bom que vejamos a vida assim. De esperança, especialmente no Natal, também se vive.


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