Formado em Engenharia pela antiga EFEI – Escola Federal de Engenharia de Itajubá, Paulo César Guimarães foi um dos pioneiros nos antigamente chamados Cursinhos Pré-Vestibulares, febre no paÍs nos anos 1970/80, que terminaram por se transformar em grandes colégios. Unindo-se a uma turma que vinha da Escola de Medicina e outros da própria EFEI, os alunos tornavam-se professores daqueles que sonhavam com suas aprovações nos vestibulares que pipocavam em todas as faculdades do paÍs, públicas e privadas. Não havia o ENEM, no máximo a FUVEST e o CESGRANRIO, que congregavam os concursos para as maiores e melhores universidades brasileiras. Nesta onda, Paulo César Guimarães, o professor PC, uniu-se a outros e criou o CARO – Curso Antônio Rodrigues de Oliveira, que funcionou nos seus primeiros tempos num salão do Colégio XIX de Março, até que sua sede própria, na Av. Henriqueto Cadinale fosse, pouco a pouco, ficando pronta. Paulo Cesar era um educador nato. Conseguira unir a verve pelo ensino à administração. O CARO uniu-se ao OBJETIVO, o maior grupo de pré-vestibulares do país, que também começara quase do nada, e ao XIX de Março, tornando-se a mais forte instituição de ensino privado itajubense, uma das maiores de Minas. Irrequieto, PC partiu para a política partidária. Elegeu-se vereador e deputado estadual. Na Assembléia Legislativa Mineira atuou, quando da privatização da Helibrás, no sentido de que não saísse a fábrica de helicópteros única da América Latina, do nosso distrito industrial. A privatização garantiu o desenvolvimento da nossa indústria aeronáutica, a sua permanência garantiu Itajubá como sede da única fábrica de aeronaves de asas rotativas da América Latina. Paulo César Guimarães nos deixou no último fim de semana, para ficar  sempre na memória e na gratidão dos itajubenses.

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