A flexibilização da quarentena em Itajubá, com a reabertura do comércio dentro de certas necessárias condições de prevenção, traz um ânimo, um novo ar a todos nós que, nas últimas semanas, passamos a nos acostumar a notícias ruins, sobretudo através de certos canais de televisão. 

Dentro de uma nova mentalidade de garantir, o máximo possível, a segurança da saúde da população sem descuidar da saúde alimentar, da sobrevivência dos mais economicamente vulneráveis, as empresas itajubenses, a começar pela Mahle, retomam suas atividades, de forma lenta, gradual e segura – para usar de uma expressão muito utilizada em meados da década de 1970 - , e o espírito da preservação dos empregos que mantém na sua unidade itajubense. Haverá redução de jornada e de salário, conforme permitiu, temporariamente, a recente legislação federal de emergência? Haverá. O seus empregados, ou colaboradores para se usar uma expressão atual, serão prejudicados? Muito pouco. A mesma legislação que permite a redução dos salários, determina uma espécie de seguro desemprego, pelo qual a União cobrirá quase que totalmente a diferença, além de serem mantidos os benefícios sociais e previdenciários. Outras empresas, com certeza, terminarão por seguir a Mahle, se já não o estão fazendo. Não podemos, claro, deixar de cuidar da saúde, de prevenir ao máximo nossa população contra o assédio de um vírus para o qual ainda não existe vacina, embora muitos já tenham a certeza de existir o medicamento contra seus efeitos, mas não podemos deixar que o barco fique ancorado no meio do oceano, porque navio estacionado pode começar a fazer água e terminar afundando. Por isso, navegar é preciso, mesmo enfrentando a procela.

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