Boletim divulgado nesta quarta-feira (01/06) pelo Ministério da Saúde informa que 1.489 bebês nasceram com microcefalia e outras alterações no sistema nervoso causadas por infecções, 55 a mais que o número divulgado na semana passada. Os dados são referentes a registros feitos de outubro do ano passado até o dia 28 de maio. Entre os casos confirmados, 1.319 estão na Região Nordeste, sendo 358 em Pernambuco, onde se concentra o maior número de bebês com as malformações, e 249 na Bahia.
Do total de casos confirmados, apenas 223 tiveram exame laboratorial provando que foram causados pelo vírus Zika. Porém, segundo o Ministério da Saúde, a maior parte dos casos confirmados foi causada pelo vírus, embora não tenham comprovação por exames.
Desde o início das investigações, em outubro de 2015, foram notificados 7.723 casos suspeitos, sendo que 3.072 foram descartados e 3.162 permanecem em investigação. Os 1.489 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 539 municípios, localizados em 25 unidades da federação.
A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
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