Minas Gerais deixou de ter 181 municípios reconhecidos pelo Governo Federal como cidades turísticas — o número é 60% menor em relação ao que era considerado em 2013. Com efeito, cidades historicamente reconhecidas como rotas obrigatórias para o turismo no Estado, como, por exemplo, Araxá, no Alto Paranaíba, deixarão de ser foco no direcionamento de políticas públicas e no repasse de recursos federais voltados para o fomento da atividade. O novo mapa do Ministério do Turismo foi divulgado dia 14 de julho deste ano.
De acordo com informações publicadas pelo ministro interino do Turismo, Alberto Alves, o redimensionamento do mapa contribui para melhorar a capacidade da pasta em atuar de forma coordenada com os Estados, regiões turísticas e municípios. “Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados”, escreveu o ministro em uma publicação no portal do Ministério do Turismo.
O orçamento reservado para o Ministério do Turismo também acompanhou o enxugamento da área de atuação da pasta. De acordo com o portal Contas Abertas, orçamento do Ministério do Turismo registrou, dentro da Esplanada, a segunda maior redução em 2014. Em relação a 2013, o orçamento chegou a registrar uma queda de 80%.
Em todo país, de 3.341 municípios constantes no mapa do turismo de 2013, foram cortados 1.166 — uma baixa de 35%. Em Minas Gerais, a queda foi ainda mais vertiginosa: de 466 municípios, apenas 285 foram considerados como cidades turísticas mineiras: um corte de 39%.
Confira a situação de algumas das cidades da região:
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