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Comidas e bebidas do Circuito Caminhos dos Sul de Minas foram tema de trabalho acadêmico inovador
Comidas e bebidas do Circuito Caminhos dos Sul de Minas foram tema de trabalho acadêmico inovador

Variedades Notícia Destaque 15/03/2017

Uma dissertação defendida pela aluna Samanta Borges Pereira, dentro do programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), teve como tema o Roteiro Turístico Temático do Circuito Caminhos do Sul de Minas (CTCSM). "A ideia era apontar em um mapa as coordenadas geográficas das produções associadas ao turismo, como gastronomia e artesanato. Aos poucos defini parâmetros como roteiros curtos, passeios acessíveis e utilizando de uma tecnologia, que é o Sistema de Informação Geográfica (SIG) como instrumento de elaboração desse roteiro", resumiu a autora.

 

 Ela conta que em 2015 procurou o CTCSM com interesse de discutir o Sul de Minas na perspectiva do Turismo. Durante a pesquisa, filtrou a comida regional como referência e decidiu que ia partir daí seu estudo. "Delimitei então as produções que tinham mais de 20 anos de existência e que eram feitas por moradores antigos ou nativos. Depois teve a parte da visita, não somente para descrever, mas para vivenciar a experiência turística, que é mais ampla que um simples 'comer o produto'. Me deparei com paisagens belíssimas e é o que tento apresentar nesse trabalho", explicou Samanta aos associados do Circuito, na última assembleia, ocorrida dia 2 de março.

Tendo com orientador do projeto o professor Dr. Alexandre Pinho e coorientadora a professora Dra. Josiane Palma, o trabalho considerou as relações entre desenvolvimento local e tecnologias da informação. "O SIG auxiliou na articulação da produção de comidas e bebidas com os atrativos naturais e culturais. Eu tinha os dados fornecidos pelo Circuito, como inventários turísticos e refinei-os com idas a campo para verificação de coordenadas geográficas não presentes nos documentos e para descrição dos pontos que compõem o roteiro", disse Samanta.

 

Ela explica que organizou os dados e identificou o acesso ao maior número de produções de comidas e bebidas em intervalos de até 30 minutos e de 30 a 60 minutos, partindo de cada uma das sedes dos municípios associados ao CTCSM. "As comidas e as bebidas foram escolhidas enquanto produto histórico-cultural de relação do homem com o seu meio, que permite ao turista experimentar a realidade da localidade visitada, simbolizada nos ingredientes e no modo de preparar o alimento. Os atrativos naturais e culturais foram selecionados enquanto outros locais a serem explorados, a partir da visitação aos produtores das comidas e bebidas. Combinados, esses atrativos podem prolongar o tempo de permanência do turista e provocar possíveis aumentos de gastos na economia local", avalia ela, que considerou 13 municípios: Brasópolis, Conceição das Pedras, Cristina, Delfim Moreira, Itajubá, Marmelópolis, Pedralva, Piranguçu, Piranguinho, Santa Rita do Sapucaí, São José do Alegre e Wenceslau Braz.

As comidas e bebidas totalizaram 82 produções. Os atrativos naturais e culturais somam 74.  Os principais tipos de comidas identificadas na região do Circuito foram: queijo semi-industrial, doces e compotas de frutas da época, quitutes, tortas doces e salgadas, pão de queijo, geleias, massa de macarrão, casquinha de truta, pastel de milho, pamonha, bolo de milho, broa de milho, curar de milho, marmelada, bolachas e sequilhos, bolos e tortas, banana chips, chocolate artesanal, bombom, farofa de pinhão, pimenta em conserva, fogaça caipira, casquinha de truta, doce de marmelo, marmelada, doce de abóbora, sopa de marmelo, peixe frito, peixe assado, peixe ensopado, azeite, pimenta em conserva, mel, bombom de banana, banana passa, orgânicos, umbigo de bananeira, moqueca de peixe, macarrão com molho vermelho, leitoa assada, pé-de-moleque, mel, cajuzinho, cocada e salgados em geral.

 

E as bebidas identificadas foram: cachaça e aguardente, licor, café e drinks, cerveja, caldo de cana, suco de milho e suco de marmelo. Destaca-se que para cada tipo de comida e bebida, foram encontradas, em alguns casos, mais de uma produção.

Para finalizar, Samanta comenta que um roteiro turístico não deve ser visto apenas como um itinerário, mas como um instrumento de divulgação de elementos culturais, sensitivos e simbólicos. "A simplicidade são características do jeito de viver do interior de Minas Gerais e sua presença garante a vivência de uma experiência genuína. A organização das produções de comidas e bebidas e dos atrativos naturais e culturais pode contribuir na formação da identidade do CTCSM, a partir da oferta desses produtos. Isso feito é possível trabalhar o perfil do turista que se identifica com a vida do interior, com resgate a partir de um elemento subjetivo. Antes de sua implantação e divulgação, é fundamental, seguindo os preceitos da equidade, que os produtores sejam consultados sobre o interesse em participar, deixando claro os benefícios e os riscos de se fazer parte do roteiro, como, por exemplo, a incapacidade de atender a demanda".

 O trabalho completo pode ser acessado no site do Circuito no Link: http://www.caminhosdosuldeminas.com.br/turismo/public/files/Dissertacao_Samanta_Borges_Pereiramar2017.pdf


No nosso site matéria completa: https://goo.gl/PAQkL1


Fonte:Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas (CTCSM)
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