Para alguns música é lazer, para outros, trabalho, mas para Samuel Mohallem, 29 anos, integrante da banda Macaco Cego, é missão de vida. Há seis anos seguiu o coração para realizar um sonho: levar música para crianças carentes. O projeto Instituto Macaco Cego nasceu em 2012, quando o cantor participou de um curso de cultura e arte.
A banda itajubense Macaco Cego surgiu da vontade de amigos criarem músicas autorais e levarem equilíbrio em forma de melodia para a atual geração. O grupo já venceu prêmios como o SESI Música Minas Gerais 2014, na categoria Músicas Inéditas e já conta com mais de 200 mil visualizações em seu último álbum, “O Mundo Me Questiona”.
Acreditando no poder da música como forma de inclusão e socialização, o guitarrista integrante da banda Macaco Cego e proprietário de escola de música, Eduardo Gonfer, em parceria com Samuel, cedeu o espaço físico da escola para início das aulas de Violão com a primeira turma do empreendimento.
O Instituto Macaco Cego é informal e hoje conta com o apoio financeiro de familiares e amigos próximos. O curso tem duração de um ano e será ministrado por professores da Gonfer. A seleção da primeira turma, esta, formada por dez alunos, foi feita em parceria com a Igreja Presbiteriana do bairro Vila Betel.
Como ajudar?
Qualquer um pode ajudar desde com pequenas quantias até o apadrinhamento de um aluno. Os doadores recebem prestações de conta mensalmente.
Até o presente momento o projeto já conta com oito violões que estão sendo reformados, mas a instituição ainda precisa de duas doações. A ideia é que cada aluno termine o curso com seu próprio instrumento para que a jornada musical não acabe após o fim do curso.
Mais informações no link: mpago.la/mGgy
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