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Personalidades itajubenses que perdemos – Segunda Parte

Personalidades itajubenses que perdemos – Segunda Parte
No início da década de 1960, no centro da cidade havia um grande pântano. Por ali corria o ribeirão José Pereira, que desce da serra dos Toledos e entra na cidade pela antiga Fazenda do Costa, um português muito famoso na época, falecido na década de 1980. O ribeirão passava onde hoje é o atual Forum do Poder Judiciário e, com uma série de curvas, desembocava no rio Sapucaí, pouco abaixo. Suas cheias e o excesso de curvas alagavam constantemente aquela área. Posteriormente, foi retificado para correr em linha reta, mas as sucessivas gestões municipais permitiram que construções fossem erguidas às suas margens no trecho entre a rua Major Belo Lisboa e a Av. Cel. Carneiro Junior até a desembocadura do ribeirão no rio Sapucaí. A retificação do ribeirão revelou não ser, portanto, suficiente para evitar as enchentes. O bairro sofre quase anualmente com as cheias do rio Sapucaí que impedem o sufocado ribeirão de nele desaguar normalmente durante as chuvas. Mas, um empresário, no entanto, adquiriu o pântano, o aterrou e, desde o final daquela década de 1960, surgiu um dos mais valorizados bairros da classe média alta itajubense, em pleno centro da cidade. Parte da história desse homem será contada nessa edição, assim como algumas outras, como dissemos na primeira parte dessa nossa homenagem, não serão biografias, por falta de espaço, mas apenas uma singela homenagem a alguns dos homens e mulheres que fizeram a diferença.