A pandemia Covid-19 teve início, oficialmente, no Brasil há exatos 12 meses, ou 1 ano, para quem prefere contar o tempo assim. Sob o governo de Zema, Minas Gerais apresentava-se como um estado quase invejável: não registrava número alarmante de casos, muito menos de óbitos, e, com exceção de algumas medidas de prevenção tomadas pelas prefeituras, a coisa caminhou de forma um tanto quanto tranquila no ano de 2020. Zema chegava a ser destaque nas redes sociais até porque seu governo não se envolveu em polêmicas, muito menos em escândalos na aquisição de materiais hospitalares, como ocorreu no Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Bahia, por exemplo. Contudo, as medidas tomadas ao longo de todo o ano em Minas Gerais, assim como em todo o Brasil, ao que parece, não surtiram qualquer resultado prático. Sem explicação aceitável –  até porque jogar a culpa na população que “não respeita o isolamento” ou nos jovens que fazem “festas às escondidas” , não nos convence – o número de casos veio em um crescente, escondido pelos políticos que queriam porque queriam fazer as eleições de 2020, até que, represados, vieram a público desde o início de 2021. Agora, volta-se aos inoperantes lockdowns e toques de recolher por dias, apelos para que o povo use máscaras e tome banho em álcool 70, novamente em grave prejuízo econômico e social para toda a Nação, sem que estas atitudes tenham trazido resultados concretos na redução do número de infectados e mortos em todo o país, Minas Gerais inclusive. O novo decreto do prefeito itajubense, e principalmente a zona roxa estabelecida pelo governador mineiro, vedando até mesmo a venda de bebidas alcóolicas a qualquer hora do dia pelos pequenos comerciantes (os grandes, como os supermercados, podem),  por exemplo, estendendo o fechamento do comércio e estabelecendo, por lei aprovada pela Câmara, até multa para quem for encontrado na rua possivelmente nada resolverá e voltará a criar um record de desemprego na cidade, como aponta pesquisa realizada pelo SindHBR e divulgada com exclusividade pelo Itajubá Notícias. Nada menos que 45% dos empregados dos setores de pequeno e médio comércio e prestação de serviços já perderam seus empregos, e muitas dessas pequenas empresas não mais voltarão a funcionar, como ocorreu no ano passado. Enquanto isso, a atitude do mesmo prefeito e seu secretário de Saúde disponibilizando medicamentos como a Ivermectina nos postos de saúde, recebe a pecha de “fakenews” por uma vereadora, que a denuncia ao “Facebook” que, por sua vez, retira o comunicado importantíssimo do ar. “Não se preocupe, nada vai dar certo”, é o titulo de uma comédia brasileira, estrelada por Tarcísio Meira, já a Divina Comédia, de Dante Alighieri, não tem nada de engraçada, até porque não é uma obra de humor. Assim como numa tragédia, parece não restar dúvidas de que, se continuarem a bater cabeças  e de alguns tentarem solapar boas iniciativas como a do prefeito, como tentou fazer a nobre vereadora, ao invés de buscarem, de fato, a solução, podem fazer o que quiserem, e não nos preocupemos, que nada vai dar certo.

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