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Editorial: O fim do Albatroz
Editorial: O fim do Albatroz

VariedadesEdição 93613/10/2021

Há mais de 40 anos surgiu a casa noturna e sede do centro acadêmico então denominado Laudo Natel (daí o nome então dado ao centro acadêmico, depois mudado, em 1986, para 8 de outubro em referência à data do falecimento de Che Guevara, já que nada de mais especial ocorreu nesse dia em qualquer ano anterior), da Faculdade de Medicina de Itajubá, o Albatroz. Fundado pelos estudantes da tradicional faculdade itajubense criada por Rosemburgo Romano, Erasmo Cardoso, Ítalo Mendolesi Filho e tantos outros profissionais da medicina itajubense, com o apoio do então governador paulista Laudo Natel amigo de Rosemburgo, já que o governo mineiro não deu qualquer apoio. Na época, o prefeito Tigre Maia foi quem aprovou a construção do prédio da Faculdade e conseguiu a doação do terreno no final daquela rua, onde se construiu a praça de esportes e a discoteca que os estudantes denominaram Albatroz. A discoteca Albatroz passou a rivalizar com o então já tradicional Diretório Acadêmico da Escola Federal de Engenharia de Itajubá, ou D.A.EFEI, que, até então, era a única opção para a juventude que não era associada ao Clube Itajubense, ao Clube XVI de Julho, predominantemente militar, ou ao Nova Aurora, o mais popular das casas noturnas da cidade. Entre 1991 e 1995, o Albatroz, assim como o D.A.EFEI passaram a enfrentar a dura concorrência da Danceteria Beco e, quase ao mesmo tempo, da Danceteria Excalibur. A Beco e a Excalibur acabaram, e as casas de shows e danceterias da hoje UNIFEI (o D.A.) e da Medicina (o Albatroz) puderam respirar aliviados. No entanto, para o Albatroz, o alivio terminou na semana passada, quando a mantenedora da Faculdade de Medicina de Itajubá, a Associação de Integração Social de Itajubá – AISI, proprietária do terreno onde está o Albatroz, notificou o Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina, a desocupar o terreno, alegando dificuldades financeiras, como noticiamos nesta edição do Itajubá Notícias. As danceterias parecem ter saído um pouco de “moda”, e o Albatroz não funciona, pelo menos há ano e meio, por causa das restrições da pandemia. Agora, parece que sofrerá sua queda final.


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