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DA Unifei confessa dívida de R$ 578 mil e assembleia vai definir posição dos alunos sobre desapropriação
DA Unifei confessa dívida de R$ 578 mil e assembleia vai definir posição dos alunos sobre desapropriação

Variedades Notícia Destaque 17/05/2023

Em uma recente assembleia promovida pelo DA Unifei, a presidente do DCE, Ana, tratou da desapropriação do prédio do Diretório Acadêmico.
Como não houve quórum suficiente para votação, uma nova assembleia está para ser marcada afim de que os alunos se posicionem sobre o tema.
Nesse primeiro encontro, segundo ata que o Itajubá Notícias teve acesso, a presidente fala sobre uma dívida de R$ 198 mil com o banco Itaú e uma dívida de R$ 380 mil com a Receita Federal que não estaria sendo paga, porque segundo ela, “possui a possibilidade de caducar”.
Ainda segundo a ata, a Prefeitura não estaria fazendo uma negociação e a desapropriação não teria o consentimento, até o momento, dos alunos.
Vale lembrar que o decreto de desapropriação do prédio do DA Unifei, já foi emitido pela Prefeitura e a ideia, segundo o executivo, seria criar uma escola em tempo integral para 500 crianças.
Confira na íntegra o discurso da presidente do DCE:

 

Boa noite, gostaria de iniciar essa assembleia me apresentando, e apresentando meus colegas, meu nome é Ana e ocupo atualmente o cargo da presidência do DCE (passar para o pessoal da mesa se apresentar), gostaria de dar início aos esclarecimentos desmentindo as fake news que andam espalhando por aí sobre o DA: 1° Não possuímos uma dívida milionária, a dívida atual é de 198 mil reais com o banco Itaú, ela já está negociada, parcelada e sendo paga mensalmente, temos também uma dívida de 380 mil reais com a Receita Federal, mas esta se encontra inativa, ou seja, ela não está sendo cobrada e possui a possibilidade de caducar, deixando assim de existir. 2° O terreno do DA não está indo a leilão, e muito menos sendo comprado pela prefeitura por causa de dívidas com o município. 3° No ano passado não tivemos nenhum problema com a vizinhança do DA, desde a reabertura do ano passado não tivemos nenhum processo, vale ressaltar que a maioria dos vizinhos do DA são clínicas e comércios. 4° O espaço atual comporta DUAS MIL E QUINHENTAS pessoas de acordo com o corpo de bombeiros, em termos de infraestrutura o DA conta com saídas e iluminação de emergência, extintores de incêndio, em 2019 foram realizadas reformas exigidas pelo corpo de bombeiros, também foram realizadas em 2017 reformas para colocar isolamento acústico, ressaltando pessoal nós passamos por vistoria técnica dos bombeiros e possuímos um documento declarando que o espaço do DA é seguro. 5° A reitoria tentou de fato realizar uma concessão de um terreno para uma nova sede, mas após ter sido colocado em pauta para discussão dentro dos conselhos da Universidade, foi visto sua impossibilidade por problemas futuros de possuir uma sede como o DA dentro de um terreno federal. 
A prefeitura procurou em janeiro a antiga gestão, onde só foram convidados a participar o ex-diretor administrativo responsável pelo DA, e o ex-presidente do DCE, onde se apresentou apenas como uma ideia futura a possibilidade e interesse pelo terreno do DA. Foram realizadas poucas reuniões com a antiga gestão tendo um grande espaço de tempo entre elas, sem sequer conter atas destas reuniões demonstrando tamanha informalidade as mesmas, vale lembrar que todas essas conversas por possuírem muita informalidade e serem apresentadas como um interesse e ideia não tinham o conhecimento de grande parte da antiga gestão.
No dia 18 de abril, numa terça-feira, fui convidada a participar de uma reunião como candidata representante da chapa que estava concorrendo, onde eu iria conhecer as ideias da prefeitura para o espaço, porém no decorrer da reunião eu e o ex-presidente do DCE fomos pegos de surpresa com o decreto de declaração de titularidade pública do DA para mostrar a intenção de desapropriação do terreno, e tentativa de fazerem o ex-presidente assinar o documento, gerando até um sentimento de pressão, pois fomos pegos pela pressão de uma ex-aluna membro da Associação do Diplomados para que um documento fosse assinado na surpresa, mas por orientação nada foi assinado, e deixando claro que seguindo o estatuto vigente o aluno deve e será ouvido, essa decisão cabe a nós alunos da instituição decidir.
Assim que sai desta reunião enviei uma mensagem para todos que estavam na chapa que iria concorrer às eleições e contei tudo que haviam me passado, e que precisávamos começar um plano de ação de medidas, porém descobrimos no dia seguinte que antes mesmo da reunião com a prefeitura acabar o decreto já havia sido publicado, e começamos um movimento para nos preparar para o que estava por vir. Também foi realizado uma reunião entre a antiga gestão que para explicações, gostaria de ressaltar que como membro da antiga gestão não tinha conhecimento das conversas que estavam acontecendo, e como aluna para além do meu cargo sou contrária à desapropriação, e por se tratarem de reuniões informais com o convite sendo estendido somente para 2 membros da gestão, e agora como presidente quero assegurar nesta assembleia que agiremos com conformidade dentro do nosso estatuto com respeito a comunidade de alunos e ex-alunos da Unifei, e entendo da importância não apenas como prédio, mais como espaço feito pelos alunos para os alunos, para assegurar sua história fizemos ontem dia 10 de maio o pedido de tombamento no IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para a preservação do nosso DA, da nossa história. O tombamento não impossibilita a utilização do DA, apenas assegura que as histórias ali vidas estariam preservadas.
A primeira e única reunião que a prefeitura fez com nós da nova gestão foi logo após a posse no dia 27 de abril, estavam presentes o prefeito, secretário da prefeitura, procurador da prefeitura, diretor adminstrativo do DA Gustavo Hermeto, eu, e o advogado do DCE, o valor “ofertado” é 35,3% menor do valor real do imóvel, e estão prometendo sem nenhuma garantia um terreno para o DA, que é tão pouco sinalizado quanto dado qualquer dado concreto, sequer foi aprovado em alguma instância legal que a prefeitura deve seguir por lei.
Todas as tratativas foram de boca, nada nos foi garantido, sequer nos mostram a avaliação que fizeram do imóvel para darem um valor, foram apenas conversas e propostas informais.
E por último gostaria de relembrar aqueles que sabem, e informar os que não tem conhecimento que a reitoria da Unifei se comprometeu no CONSUNI do dia 24 de maio que respeitaria a decisão aqui tomada hoje por nós alunos, sendo assim não existe uma negociação de 4 mãos entre prefeitura, Unifei, AD, e DCE, pois nada foi decidido por quem realmente tem algo a decidir, que somo nós.
Essa narrativa de que a prefeitura está fazendo que é uma negociação não é verdadeira, porque o ato de desapropriar é um ato de tomada, e o consentimento não veio dos alunos que são os verdadeiros donos do imóvel, por isso iremos iniciar agora a votação desta assembleia para deliberar se somos ou não somos a favor da desapropriação.


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