A nova crise surgida na semana passada com a divulgação do áudio da conversa entre o presidente da República e um empresário, aliada a fotos de supostos pagamentos de supostas propinas sabe-se-lá a quem através de um deputado e outros assessores, levou a oposição a protocolizar na Câmara Federal nada menos do que, até o fechamento desta edição, 17 pedidos de Impeachment de Michel Temer, e o Conselho Federal da OAB decidiu que também vai protocolizar o seu próprio pedido, certamente com fundamentação jurídica melhor do que os que até agora já se encontram nas mãos do presidente da Câmara para análise preliminar, ao mesmo tempo em que volta a cena a advogada Janaina Pascoal, que teve seus meses de fama durante o Impeachment da petista Dilma Rousseff e, lógico, não perderá a oportunidade de voltar ao picadeiro do circo de horrores em que se transformou e cada vez mais se afunda a política brasileira. Durante o espetáculo não falta quem queira botar fogo nesse circo, como é o caso da pretensa moralista oposição representada, sobretudo, por deputados do PSOL e da REDE, que, longe, muito longe de realmente pretenderem moralizar a classe, não se importa em ver o país e seu povo sofrer, desde que seja para atingir seus objetivos, seu projeto de poder. É o caso de Alessandro Molon, deputado da Rede, o partido de Marina Silva, que instiga seus colegas a barrar todas as votações na Câmara, até que seu presidente aceite um dos pedidos de Impeachment do presidente da República. Na verdade, propõe-se uma greve no Legislativo, até que seja derrubado o chefe do Executivo. Os prejuízos para a Nação, vale dizer, para o povo que depende das votações (para o sim ou para o não, aqui não importa) dos projetos das reformas e outros importantes para o país, não importam a esses senhores. Importa a derrubada do presidente, para que novas eleições sejam realizadas, de preferência, diretas, alterando-se ou ofendendo-se a Constituição do país, única possibilidade de tornarem ao poder a quadrilha petista através da eleição de Lula ou da REDE chegar ao poder através de Marina Silva, candidatos que, segundo as pesquisas, disputariam o segundo turno em eventuais eleições. Ninguém, nenhum deles, está preocupado com o país ou com o povo, mas com seu projeto de poder. E o país, já com quase 16 milhões de desempregados que se estrumbique e o povo que se dane.
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