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Editorial - Aeroporto, Hospital Escola e Presídio
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Aeroporto, Hospital Escola e Presídio
Aeroporto, Hospital Escola e Presídio

EditorialEdição 61508/07/2015

Diante da crise econômica e político moral pela qual passa o pais e até mesmo os problemas que vêm sendo enfrentados pelo Estado de Minas Gerais, tudo atingindo, como não poderia deixar de atingir, Itajubá, a semana trouxe bons ventos nesse mar revolto em que navegamos, pelo menos para nós itajubenses. Matéria publicada com exclusividade pelo IN nesta edição traz a boa notícia de que o governador Fernando Pimentel estará assinando a nova Ordem de Serviço para a retomada da construção do Aeroporto e da ampliação do Presidio, com a consequente liberação das verbas que foram suspensas no último ano do governo passado. As obras deverão ser retomadas até o final deste ano, segundo promessa de Pimentel ao deputado, e seu colega de partido, deputado estadual Ulysses Gomes, que hoje ocupa a Primeira Secretaria da Assembleia Mineira,  ambos do PT. Ulysses, contudo, deposita sua confiança na palavra do governador de seu partido, já que o Estado de Minas tem um déficit de cerca de, nada desprezíveis, R$7 bilhões para administrar. A ampliação do Hospital Escola, entidade privada, mas que depende do pagamento do que lhe deve o Estado, também esteve na mira de negociações do deputado junto ao governo, e tudo indica que a dívida será liquidada, também, até o final do ano. São boas notícias para nós, numa semana em que o Governo Federal também tenta uma solução para tirar o trabalhador do sufoco em que ele próprio – governo – o meteu implantando uma política econômica do faz de conta ao longo de muitos anos, para lhe cortar, desde o início do ano, benefícios sociais e trabalhistas, além de submetê-lo – o trabalhador – aos efeitos da corrosão violenta do poder da moeda nacional em curtíssimo espaço de tempo, ao autorizar os sucessivos e abusivos aumentos nas tarifas públicas, sobretudo de energia, que reflete em todos os demais setores da economia. A presidente Dilma Roussef anunciou a assinatura de uma Medida Provisória permitindo a redução das jornadas de trabalho, com consequente redução nos salários dos trabalhadores, em casos setorizados, sem que essa redução atinja por demais o próprio trabalhador, que terá parte da redução salarial compensada com reposição pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador. É o Seguro Emprego, depois que ela própria alterou, para pior, o Seguro Desemprego. O problema é que a medida não terá efeito imediato, porque depende de uma grande burocracia, a começar pela regulamentação, através de um “comitê” que será criado, de quais atividades da economia poderão se valer do beneficio criado no papel, e, depois, de acordos coletivos que deverão ser celebrados entre os trabalhadores e as empresas que poderão se utilizar do programa. Em suma, se o governo petista de Minas está tentando retomar investimentos em obras, garantindo, em consequência, o desenvolvimento e o emprego de forma mais imediata, o governo petista do Brasil parece que não consegue sair do buraco em que se meteu e meteu o país, criando programas que, se à primeira vista, seriam ótimos, na prática sofrem e sofrerão as restrições de aplicabilidade reais impostas pelo próprio governo que os criou.


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