Desde o início da década de 1970 desenvolveram autoridades e cidadãos itajubenses, esforços para a construção da rodovia pavimentada entre Itajubá e Campos do Jordão. Projetos, planos e promessas de todos os governadores mineiros que pelo Palácio Tiradentes e, mais recentemente, pelo Centro Administrativo Tancredo Neves, de Belo Horizonte, não faltaram. Todos os prefeitos da nossa terra se empenharam no sonho de, um dia, termos aquela estrada  – via Piranguçu ou via Wenceslau Braz – pavimentada. Desde que o ex-prefeito Rosemburgo Romano transformou o antigo Aeródromo Itajubense no Distrito Industrial, onde hoje estão diversas indústrias, inclusive a Helibras, na primeira metade da mesma década de 1970, que encontra-se prometido aos itajubenses um novo e moderno aeroporto. O projeto tomou impulso nas administrações de Chico Marques (1997/2004), perdeu fôlego na de BPS (2005/2008), praticamente nem se ouviu falar na de Jorge Mouallem (2009/2012) e voltou com a carga toda na atual administração de Rodrigo Riera, empossado em 2013 para o mandato que irá até fins de 2016. Foi nesta administração que, finalmente, deu-se início às obras de terraplenagem da área onde será o aeroporto, nas proximidades da Helibras, e, quando pensávamos que estaríamos em breve vendo aviões subirem e descerem no nosso céu, as eleições de 2014 trouxeram a mudança radical do grupo político que governava o Estado de Minas Gerais nos últimos 12 anos. Pararam não apenas as obras do nosso aeroporto, como diversas outras pelo Estado, que dependem do governo instalado em Belo Horizonte. O prefeito Rodrigo Riera afirmou, em entrevista exclusiva ao Itajubá Notícias, publicada na última edição, que metade das obras estão concluídas e que a paralização se deve ao fato de a empreiteira contratada não haver recebido parte do que o governo mineiro lhe deve. Perguntado pela repórter sobre em que dia deverão as obras retornarem, não respondeu, mesmo porque não tem como responder, já que as obras e o pagamento da empreiteira não são de sua responsabilidade, mas do governo do Estado, preferindo os atuais deputados que estão hoje ligados ao governo do Estado, como Ulysses Gomes, que é do PT, a ajudarem Itajubá a ter sua obra retomada e, se Deus ajudar, um dia concluída, antes que os aviões tornem-se coisa do passado e tenhamos que iniciar a luta pela construção de uma base de foguetes ou um centro de teletransporte.

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