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Editorial - O doutor e o caipira: dois grandes itajubenses
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O doutor e o caipira: dois grandes itajubenses
O doutor e o caipira: dois grandes itajubenses

EditorialEdição 59625/02/2015

Numa mesma semana, antes do Carnaval, Itajubá perdeu duas grandes personalidades. Homens absolutamente díspares nas suas profissões, nas suas contribuições para nossa sociedade, mas ambos que honraram o nome de Itajubá, tanto interna como externamente. Vicente Vilela Viana, médico de uma época em que Programa Saúde da Família não existia como propaganda de governo, mas que funcionava na prática. O Dr. Vicente Vilela, durante décadas atendia, em domicílio, com a tradicional maletinha que acompanhava os médicos de então, todos que dele necessitavam, ainda que de graça. Atendia também na boa e velha Santa Casa de Misericórdia, quando ainda nem se imaginava que Itajubá teria uma Faculdade de Medicina, muito menos um Hospital Escola. A dedicação do Dr. Vicente Vilela ao seu povo o levou à cadeira de prefeito itajubense por nada menos do que duas vezes, em épocas diferentes, de 1951 a 1954 e de 1960 a 1962, quando políticos em geral ainda eram pessoas de respeito nesse país. Grande itajubense, faleceu com nada menos de 96 anos de idade, mas tem seu nome gravado na História através do Terminal Rodoviário de Itajubá Vicente Vilela Viana, desde a década de 1950. Na mesma semana, tivemos a dor de noticiar o falecimento de Luiz Rodrigues da Silva. Luiz quem?? Ah, desculpem: Zé Campeiro, o maior nome do público sertanejo – e que gosta de música sertaneja verdadeira – da nossa região. Há alguns poucos anos, ainda na época dos long plays, discos de música feitos com resina de petróleo, encontravam-se discos de Zé Campeiro em discotecas (lojas de discos, não boates) de São Paulo, como nos contou um dos nossos colaboradores em sua coluna semanal. Ícone da Rádio Itajubá AM, tanto da velha como da nova, Zé Campeiro e seus companheiros de viola protagonizaram programas memoráveis para a zona rural, que também tinham muita audiência na área urbana., como “Recanto Sertanejo” e “Na Beira da Casa Grande”, nas décadas de 1960 a 1980. Lançou seu “Bailão do Zé Campeiro”, uma casa noturna que funcionava nos fins de semana num galpão ao lado do Parque de Exposições Aureliano Chaves e ali ficou por muitos anos. Não havia, na região, nenhum artista do mundo da música caipira tão conhecido e adorado pelo povo das fazendas – fosse o peão boiadeiro, fosse o patrão fazendeiro – como Zé Campeiro. Faleceu com quase 85 anos, e também deixou seu nome gravado – em discos e na memória – do nosso povo. Duas grandes personalidade, dois grandes itajubenses.


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