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Cemig dá dicas simples para economia de energia no verão
Cemig dá dicas simples para economia de energia no verão

Variedades Notícia Destaque 12/01/2017

Com a chegada do verão, o aumento das temperaturas e a maior permanência dentro de casa, devido às férias escolares, a utilização de equipamentos elétricos como refrigeradores, ares-condicionados e ventiladores tendem a crescer. Para evitar gastos excessivos que podem pesar no bolso neste começo de ano, é bom estar atento a dicas importantes.

 

O consumo de energia elétrica depende de duas principais variáveis: a potência dos equipamentos e o tempo de uso de cada um deles. Logo, abrir diversas vezes a porta da geladeira, tomar banhos demorados ou manter o ar-condicionado ligado em ambientes abertos podem gerar um consumo maior.

 

Considerada a principal vilã do consumo, a geladeira é responsável por até 25% da energia elétrica utilizada nas residências. De acordo com o engenheiro de soluções energéticas da Companhia Energética de Minas (Cemig), Luciano Barreto, a economia começa na hora de posicionar a geladeira na cozinha.

 

"O consumidor deve manter um espaço entre a geladeira e a parede para que o ar possa circular pelo motor. A parte externa da geladeira também é responsável pela troca de calor", orienta. A circulação de ar também é dificultada quando as prateleiras são forradas. Assim, essa é outra prática que deve ser evitada.

 

Além disto, é importante evitar guardar objetos quentes dentro da geladeira e realizar a manutenção das borrachas da porta, caso necessário. Limpar e fazer o degelo periodicamente como recomenda o fabricante é outra medida que ajuda a diminuir o consumo de energia. O excesso de gelo e a disposição de alimentos ainda quentes no interior da geladeira forçam o equipamento e elevam o consumo eletricidade.

 

Assim como a geladeira, o chuveiro também  pode encarecer a conta. O consumo consciente pode resultar em uma grande economia, uma vez que ele também é responsável por 25% do consumo de energia de uma residência. Segundo Barreto, para reduzir consumo excessivo é simples. "É colocar o chuveiro no modo "verão", mantendo a temperatura da água mais morna e tomar um banho mais rápido. O chuveiro também demonstra muito bem as duas formas de economizar energia: reduzir a potência do aparelho e o tempo de utilização do equipamento", destaca.

 

Ventiladores e ares-condicionados devem ser utilizados da forma correta. A lógica de utilização é contrária para os aparelhos. Ao utilizar o ventilador, é importante manter as janelas abertas e as portas também, se possível. Assim ele conseguirá renovar o ar do ambiente, trazendo o ar mais fresco. Já ao utilizar o ar-condicionado, a orientação é que portas e janelas estejam fechadas para garantir o resfriamento do ar local.

 

Aparelhos em stand-by também são responsáveis por gastos desnecessários de energia. "A orientação é de que os aparelhos sejam desligados, caso não estejam em uso constante. Microondas, máquinas de lavar e televisores (caso exista mais de um na residência), podem permanecer desconectados das tomadas ajudando na redução do consumo", ressalta Barreto.

 

É preciso pensar no coletivo. Segundo Barreto, "Minas Gerais possui hoje 8 milhões de residências. Considerando que a média de gasto mensal por residência é de 120 quilowatt-hora (kw/h), se cada residência reduzir 1 kw/h por mês serão 8 milhões de kw/h economizados no estado. O suficiente para atender uma cidade de 250 mil habitantes por mês. Todo mundo ganha e a natureza agradece", conclui.

 

Iluminação

 

Iluminação eficiente, economia em alta As lâmpadas também representam parte do consumo de energia. Em maio de 2016, por meio da Portaria Interministerial 1.007/2010 foi proibida a comercialização das lâmpadas incandescentes - ou lâmpadas amarelas, como também são chamadas - com o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica.

 

Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.

 


Fonte:Agência Minas
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