Eloísio do Carmo Lourenço (PT), ex-prefeito de Poços de Caldas, juntamente com os ex-secretários Aldo Foltz Hanz e Carlos Lúcio de Oliveira Silva, foram condenados, em 2ª instância, por improbidade administrativa. A denúncia, feita pelo Ministério Público, afirma que houve irregularidade na contratação de uma empresa para elaborar projetos de arquitetura e engenharia, no ano de 2015. O contrato, feito no valor de mais de R$ 5 milhões, não foi pago, uma vez que a promotoria conseguiu uma liminar suspendendo-o. A condenação suspende os direitos políticos dos acusados, pelo período de quatro anos, e estabelece uma multa de 50 vezes o valor do salário deles na época do fechamento do contrato. A empresa em questão foi proibida de realizar qualquer contrato com o poder público e foi condenada a pagar multa, podendo recorrer.
Eloísio disse, em nota, que vai recorrer. Ele alega que todo o processo de contratação da empresa ocorreu dentro das formalidades legais. Ressaltou, ainda, que a própria sentença deixa claro que os envolvidos não tiveram nenhum ganho pessoal divido à contratação, o que elimina a possibilidade de desvios ou corrupção. O advogado, que representa os outros dois acusados, afirma que suas posições são similares às do ex-prefeito e também devem recorrer.
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